Amanhã é o Dia de Reflexão sobre a Inclusão
Amanhã é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Dia de promover a conscientização e o debate sobre os direitos, benefícios e inserção da pessoa com deficiência.
- Data: 02/12/2013 16:12
- Alterado: 02/12/2013 16:12
- Autor: Redação
- Fonte: RS Press
Crédito:
“Temos que comemorar os avanços conquistados frutos da mobilização político-social, os progressos realizados por meio das delegacias do trabalho, na autuação das empresas que não cumprem as cotas de trabalhadores com deficiência, instauração das Secretarias Municipais de políticas públicas específicas, ampliações na área de pesquisa acadêmica e nas mais diversas áreas do saber”, comenta o assistente social e membro do Conselho Regional de Serviço Social do Estado de São Paulo (CRESS-SP), Fábio Alexandre Gomes.
Segundo dados do Censo Demográfico 2010, quase 46 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, ou seja, 24% da população do país. Já 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinha instrução ou cursou apenas o fundamental incompleto. A falta de acesso às escolas e o mercado de trabalho são algumas das dificuldades enfrentadas pela pessoa com deficiência.
“Pontuo como violência institucional o não acesso de crianças com deficiência nas escolas, a invisibilidade nas políticas de saúde para as mulheres com deficiências. Vale ressaltar a superficialidade tratadas nas diretrizes curriculares de diversas áreas do saber, barreiras arquitetônicas, construções públicas sem consonância com as normas técnicas, a falta de planejamento das cidades – ausência de transportes adaptados, barreiras na área de informação e tecnologia”, completa Gomes.
Para o assistente social também é necessário políticas públicas mais efetivas para garantir os direitos fundamentais da população. “Não podemos esquecer que a deficiência nem sempre é de nascença, hoje no Brasil e no mundo temos um grande número de crianças e adolescentes com deficiência em detrimento dos conflitos da guerra, animosidade do trânsito (acidentes), vítimas de exploração, ineficiência nutricional nos países africanos e até mesmo desamparo de ações governamentais”, completa o membro do CRESS-SP.