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No dia internacional do consumidor a vez também é das mulheres

Mais consumistas, mais guerreiras, mais exigentes segundo pesquisa do Procon de Santo André.

  • Data: 15/03/2012 16:03
  • Alterado: 15/03/2012 16:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: ABCdoABC
No dia internacional do consumidor a vez também é das mulheres

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O consumismo das mulheres foi durante muitos anos motivo de chacota. Afinal, as mulheres recebiam presentes, cartões de crédito, carros, apartamentos que eram ofertados pelos “provedores”, homens, chefes de família, namorados, amantes. Simples, os homens eram quem proviam os recursos necessários para a vida. Se lembrarmos de que há alguns anos, nem o direito de estudar as mulheres tinham…

Revolução sexual, direitos das mulheres, luta e conquista. O perfil mudou sensivelmente e hoje, além de participar ativamente da economia, política, etc. elas são até provedoras de suas famílias, em muitos casos são elas que dão os regalos aos homens. Uma coisa não mudou: o consumismo continua. As mulheres, com toda determinação fazem prevalecer melhor que os homens seus direitos. Exigem dos fornecedores qualidade, honestidade e cumprimento de regras previamente estabelecidas. Caso não sejam atendidas de acordo com a Lei do Consumidor, são elas que buscam nos caminhos oficiais a solução para receber seus direitos e penalizar os maus fornecedores.

No PROCON, 72% dos reclamantes são o sexo-frágil (frágil?) e entre todos os pesquisados (homens e mulheres) estão satisfeitos com o atendimento (88%). A eficácia do poder público nesse caso é incontestável.

As empresas de comunicação perderam a supremacia das reclamações dos consumidores para as empresas do ramo financeiro segundo alguns veículos de comunicação e em algumas cidades, mas ainda têm muita representatividade nessa lista negra. O crescimento dos sites de compras coletivas foi assustador.

O que fazer se você é vítima desse desserviço? PROCON? Pequenas causas? Um dos mais eficazes meios de agilizar o seu atendimento tem sido o uso das redes sociais para resolver os problemas. As empresas dão mais valor à sua imagem do que ao consumidor. Os posts colocados nas redes sociais como Twitter, Facebook são acompanhados de perto pelos futuros consumidores de um serviço/produto e as empresas não querem ter associadas às suas marcas uma imagem negativa. A velocidade com que uma mensagem é disseminada fez com que essas empresas investissem em atendimento especial nas redes sociais. E isso está dando resultado: O atendimento é feito muito mais rápido que no PROCON ou em outros meios.

No dia Internacional do Consumo, exija seus direitos. Não recebeu o que comprou? Estão cobrando a mais do que deveriam? Boca no trombone e dedos no teclado!

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  • Data: 15/03/2012 04:03
  • Alterado: 15/03/2012 04:03
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