Na luta pela classificação para a fase seguinte da Série C do Campeonato Brasileiro, o Ramalhão aposta na sua força defensiva como um dos seus trunfos, tanto que é o time menos vazado até agora na competição. Depois de seis jogos disputados, o setor defensivo do grupo dirigido por Claudemir Peixoto sofreu apenas três gols.
Durante a disputa nacional, a agremiação do Grande ABC teve as suas redes balançadas apenas nos confrontos contra o Brasiliense (vitória de 2 a 1) e nos empates contra o Madureira e Oeste, ambos por 1 a 1. No primeiro semestre, a retaguarda do ramalhino já havia dado provas sobre a capacidade demonstrada nos últimos duelos, pois foi a terceira menos vazada da primeira fase da Série A2, quando sofreu 22 gols, em 22 partidas realizadas.
Um dos responsáveis por esses números, o goleiro Bonan, ressalta a importância de todos por essa condição. “A melhor defesa é aquela que começa pelo ataque, e todo o nosso conjunto se dedica para isso. Contamos com a determinação de todos em campo”, disse o arqueiro, que defendeu um pênalti na primeira rodada contra a Chapecoense, no empate em 0 a 0.
Bonan também destacou a força desse coletivo em prol da passagem de fase. “Conversamos bastante, pois se não sofrermos gols, o caminho para as vitórias é facilitado. Queremos manter essa boa fase da defesa para contribuir com o Santo André na conquista dos três pontos, já no jogo contra o Caxias”, contou o dono da camisa nº 1.
Já o zagueiro titular, Luiz Paulo, aponta a filosofia de trabalho do treinador como um aspecto que pode contribuir por essa estabilidade defensiva. “Durante os treinos tento prestar o máximo de atenção no que o Claudemir passa, pois essa é uma parte importante com os acertos de posicionamento. Se o time abraça a ideia do técnico, os nossos objetivos são alcançados”, explicou.
