São Bernardo Saúde

Equoterapia no tratamento de usuários do CAPS-AD em São Bernardo

Espaço inicialmente destinado a atender pessoas com deficiência inova e estende serviço a adolescentes do Centro de Atenção Psicossocial

  • Data: 17/06/2014 10:06
  • Alterado: 17/06/2014 10:06
  • Autor: Vladimir Ribeiro
  • Fonte: PMSBC
Equoterapia no tratamento de usuários do CAPS-AD em São Bernardo

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A equoterapia é utilizada como forma de auxiliar o tratamento de pacientes com diversos tipos de deficiência, mas em São Bernardo do Campo tem sido empregada também como atividade terapêutica para adolescentes atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) Infanto-juvenil.

O Centro Municipal de Equoterapia mantido pela Prefeitura possui fonoaudiólogos, fisioterapeutas, zootecnistas e auxiliares de pista. Atualmente, a unidade atende 55 pacientes e não há fila de espera. Os encaminhamentos são feitos pelo Centro Especializado em Reabilitação (CER), CAPS Infantil e CAPS-AD.

Quanto ao trabalho com os adolescentes do CAPS, a coordenadora do Centro de Equoterapia, Juliana Nogueira Rocha Larcerda, explica que o objetivo é despertar nos adolescentes o senso de responsabilidade. Além de praticar a montaria, os jovens devem limpar baias, dar banho nos animais e alimentá-los.

“Acompanhamos essa tarefa e sempre ressaltamos que é responsabilidade de cada um dos usuários do CAPS cuidar dos animais. Os cavalos dependem deles para receber comida, por exemplo”, disse a coordenadora.

Encaminhado inicialmente pelo CAPS-AD para a atividade terapêutica, Deivid Silva Guimarães se envolveu tanto com os cavalos que passou a trabalhar como auxiliar de pista, função na qual está há seis meses. “É gratificante ajudar as pessoas que vêm até aqui para fazer o tratamento. Além disso, aprendi a lidar com os animais, que são muito dóceis”, afirmou.

Aumento da autoestima – A coordenadora do Centro explicou que há muitos benefícios para os pacientes que frequentam a equoterapia. “A pessoa que é cadeirante, por exemplo, consegue ver o mundo de outra perspectiva quando está em cima de um cavalo. Além disso, se dá conta de que consegue controlar o animal”, disse.

Juliana explicou que também é possível trabalhar a fonoaudiologia com a equoterapia, pois enquanto o paciente está sobre o cavalo, uma fonoaudióloga passa exercícios de fala.

É o caso de Victória Rosa Duarte da Silva, que frequenta a unidade uma vez por semana. A paciente tem autismo e encontra dificuldades para se equilibrar quando anda. “Há quase um ano que a trago aqui. Houve uma melhora significativa”, ressaltou a dona de casa Edileide Rosa de Souza, mãe de Victória.

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  • Data: 17/06/2014 10:06
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