Homenagem ao Dia Mundial do Rock no Teatro Santos Dumont

Neste mês, São Caetano do Sul completa 137 anos de emancipação política. Em comemoração ao aniversário da cidade e a fim de homenagear o Dia Mundial do Rock, celebrado em 13 de julho, a Secretaria Municipal de Cultura e o Sesc São Caetano apresentam o projeto Vertentes do Rock, com shows de três bandas que ilustram parte dos diferentes estilos do bom e velho Rock and Roll.

As apresentações serão neste fim de semana (dias 25, 26 e 27/7) no Teatro Santos Dumont (Avenida Goiás, 1111 – Bairro Santa Paula). Os ingressos custam R$30 (inteira), R$15 (usuário matriculado no Sesc e dependente, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes com comprovante) e R$6 (comerciário matriculado no Sesc e dependentes). Estão à venda em todas as unidades do Sesc e online pela rede IngressoSesc. A classificação é de 12 anos.

PROGRAMAÇÃO:
Plebe Rude
25/7 (sexta), às 20h
O grupo integra a chamada Geração Brasília, responsável por uma mudança de rumo do rock brasileiro durante os anos 80. Letras descompromissadas deram lugar a composições politizadas, nas quais os jovens criados na ditadura militar expressavam seu descontentamento diante de problemas sociais agravados pelo regime ditatorial. Em 1985, a banda lançou o Ep Manifesto O concreto já rachou, produzido pelo músico Herbert Vianna. As faixas concentravam o desabafo dos integrantes da banda e de grande parte da população; o resultado foi a venda superior a 300 mil cópias. Com uma discografia de oito álbuns, hoje a banda é formada por Clemente Tadeu, guitarrista e vocalista, André Muller, baixista, Quellisson Capucci, baterista, e André de Seabra, guitarrista e vocalista.

Violeta de Outono
26/7 (sábado), às 20h
Formada em 1984 na cidade de São Paulo, a banda é composta por Fabio Golfetti (guitarra e voz), Gabriel Costa (baixo), Fernando Cardoso (órgão, piano e sintetizador) e José Luiz Dinóla (bateria). O grupo criou uma sonoridade própria ao misturar as tendências dominantes na época com a psicodelia de Pink Floyd e de Beatles, ganhando rapidamente a atenção do público e da mídia. Ao longo de mais de 25 anos de estrada, a banda manteve-se paralela ao mainstream, obtendo uma reputação cult e o reconhecimento internacional. Seus shows são conhecidos pela atmosfera hipnótica e pelos sons espaciais, característicos das produções do grupo.

O Terno
27/7 (domingo), às 19h
Criado em São Paulo em 2009 por Martim Bernardes (voz e guitarra), Victor Chaves (bateria) e Guilherme d’Almeida (baixo), O Terno lançou em junho de 2012 seu primeiro disco, 66, de forma independente. O álbum foi bem recebido pelo público, que no show de lançamento ocupou a capacidade total do Auditório Ibirapuera, em São Paulo, e pela crítica, sendo considerado pelo jornal O Globo como “um dos mais impressionantes discos de estreia de uma banda brasileira” e colocado entre os 25 melhores álbuns brasileiros de 2012 pela revista Rolling Stone Brasil. O disco divide-se em lado A e lado B. O primeiro traz cinco composições da banda, enquanto o segundo conta com cinco versões do trio para músicas de Mauricio Pereira, integrante de Os Mulheres Negras. A faixa-título 66 rendeu o primeiro clipe da banda, premiado na categoria clipe do ano do Prêmio Multishow 2012. O grupo ainda conquistou no mesmo ano o prêmio Aposta MTV.