CPTM participa do Connected Smart Cities e Mobility em São Paulo

Com o objetivo de discutir políticas públicas para encontrar o DNA de mobilidade para cidades mais inteligentes, humanas e conectadas, o evento Connected Smart Cities e Mobility foi realizado nos dias 04 e 05 de outubro, no centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

A CPTM marcou presença com a participação da gerente de Novos Negócios, Natália Melo, na tarde desta quarta-feira (05/10), no painel Empreendimentos Associados para Cidades Inteligentes e Eficientes.

Ao lado de outros representantes de operadoras e empresas do setor, a gerente mostrou ao público os diversos negócios gerados pela CPTM para agregar conveniência e oferecer melhoria contínua na experiência do passageiro ao usar as linhas de trens da companhia.

“O nosso objetivo é colocar à disposição dos nossos clientes uma rede de serviços que atendam as suas necessidades durante os deslocamentos, seja de alimentação rápida – café, pão de queijo – à melhoria na operação com viagens mais rápidas e novos trajetos, até na concessão de nossos terrenos que terão uso comercial adequado para a população” explica Natália.

Para isso, a CPTM tem desenvolvido diversas atividades alinhadas a nova abordagem estratégica, inspirada na jornada do cliente, buscando entender o que querem ao usar a marca CPTM, suas dores e seus desejos.

Um dos destaques exposto pela gerente, foi o projeto recebido para o terreno na Estação Franco da Rocha, na Linha 7-Rubi. “Realizamos um Chamamento Público para angariar a vocação de diversos terrenos da CPTM e em Franco da Rocha temos um imenso potencial para um complexo comercial multiuso, identificado pela iniciativa privada que também pretende investir cerca de R$ 17 milhões.” O projeto também envolve desejos da Prefeitura e terá atuação fundamental para melhoria do entorno, como a redução de alagamentos nas vias públicas locais.

Outra iniciativa relevante é o empreendimento associado com a Estação Brás, que faz conexão com as Linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira, com um potencial comercial consolidado na região.

Essas características agregam à estação um alto potencial de exploração, onde foi identificada uma área de quase 15 mil metros quadrados interligados com a área operacional da estação e, até então, subutilizada pela companhia. “Após identificada a oportunidade, a missão era lançar esta concessão desenhar que garantisse a exploração comercial com atrativo para o mercado privado e para o público da companhia. Ou seja, com ganhos de receita não-tarifária e enriquecimento da jornada do passageiro”, argumenta Natália.

Por esta razão, o edital publicado em setembro deste ano contemplou soluções inovadoras para equilibrar riscos públicos e privados para a implantação e administração de um empreendimento que deve beneficiar os serviços prestados aos cidadãos, além de trazer mecanismos contratuais que dão à concessionária liberdade para optar pelo tipo de negócio e maior segurança financeira.

Após a apresentação e durante o debate com seus colegas de painel, Natália Melo foi questionada pelo público presente sobre as dificuldades para colocar em prática esses empreendimentos. “Os desafios existem na intervenção urbana e na regularização dos terrenos, especialmente em relação a prazos para essas tratativas e a demanda do mercado , porém atuamos com estratégias para reduzir esses contratempos. Um deles é a contratação de consultorias para a gestão de desenvolvimento urbano”, explicou.

Natália também reforçou a importante parceria feita com Metrô e outros empreendedores para o projeto de desenvolvimento comercial e urbano na região da Estação Barra Funda, na Zona Oeste. “No geral, estão em andamento muitos projetos que vão proporcionar o aprimoramento da prestação de serviço no transporte e, assim, estabelecermos o conceito na prática de cidades e estações inteligentes e integradas”, finaliza.