Sobe para 41 alunos internados por intoxicação alimentar

Em Nota Oficial divulgada no sábado (22), a prefeitura informa que 39 crianças foram internadas. Já nesta segunda-feira, a prefeitura atualizou os números. Segue, na íntegra, a nota da Prefeitura.

1-) Até as 17h30 de hoje (22), 39 crianças foram atendidas e estão internadas na rede hospitalar do Grande ABC e de São Paulo, dos quais, três em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), segundo dados da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Santo André, em parceria com o GVE-7 Santo André (Grupo de Vigilância Epidemiológica), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde. Os números divergentes ocorrem entre os casos suspeitos e os casos efetivamente notificados (confirmados).
2-) Os casos confirmados são decorrentes de infecção gastrointestinal (gastroenterite), com quadro de diarreia, dor abdominal, vômito, febre, dor de cabeça e desidratação. Todos os surtos de doenças devem ser notificados junto ao município e são objetos de investigação, independentemente do local de ocorrência.
3-) O surto se mantém restrito aos alunos do Colégio Jatobá, instituição da rede privada de ensino no município. Não há qualquer notificação de ocorrência de caso semelhante fora dessa escola.
4-) Os resultados dos exames de potabilidade da água serão conhecidos até terça-feira (25); e os de cultura das amostras de alimentos até quarta-feira (26) pelo Instituto Adolfo Lutz.
5-) A escola permanecerá fechada até que todos os procedimentos e laudos técnicos sejam concluídos.
6-) A Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Santo André orienta que, caso alguma criança do colégio apresente tais sintomas, que procure por algum serviço de urgência e emergência. Os casos podem ser comunicados à GVE (Gerência de Vigilância Epidemiológica) do município pelo telefone 4994-3886 ou endereço eletrônico (gve-santoandre@saude.gov.br)

Em nota do Colégio Jatobá, a instituição informa que “apenas em torno de 25 crianças apresentaram os sintomas de diarreia, vômito, náusea ou febre” e continua solicitando tranquilidade aos pais e que “não medirá esforços para compreender a proveniência de tal bactéria e a sua forma de infestação”. A escola informou que fará higienização “intensa” no local e que foi uma “virose, infecção intestinal e bactéria muito agressiva”. A prefeitura afirma que o surto de gastroenterite ocorreu apenas entre as crianças do colégio e que é restrito à referida escola, não havendo casos semelhantes fora da instituição mencionada.

NOTA DO COLÉGIO JATOBÁ
21-08-2015
QUERIDOS PAIS
Conforme já é de conhecimento de todos, algumas crianças de nosso colégio, infelizmente, encontram-se hospitalizadas por conta de uma infecção intestinal, ocasionada por uma bactéria muito agressiva, ainda não havendo o diagnóstico exato de qual seria essa bactéria especificamente.
Gostaríamos de ressaltar a todos que nosso colégio encontra-se com todas as documentações administrativas na mais completa regularidade e à disposição dos senhores para eventuais consultas.
Primamos sempre em promover com exatidão todos os protocolos disciplinares no que concerne à higiene, alimentação e segurança de nossos alunos e funcionários.
Não estamos diante de nenhum surto, haja vista que o universo estudantil do colégio conta hoje com 400(quatrocentos) alunos e quase 70(setenta) funcionários, sendo certo que de todos estes apenas em torno de 25 crianças apresentaram os sintomas de diarreia, vômito, náusea ou febre. Portanto, neste momento, solicitamos a todos tranquilidade com a questão e a ciência de que o colégio não medirá esforços para compreender a proveniência de tal bactéria e a sua forma de infestação.
Todas as medidas estão sendo tomadas, para evitar novas contaminações e neste sentido contamos com a colaboração de todos, no sentido de manterem em resguardo as crianças que apresentarem tais sintomas, consultando seu serviço de saúde de preferência e confiança.
Estivemos ontem no Hospital Brasil em reunião com a Dra, Mirela, responsável pelo pronto atendimento da pediatria, a qual, de modo extremamente gentil nos esclareceu várias questões que nos preocupavam. Também solicitamos à Vigilância Sanitária sua presença e orientação regulamentar e estamos cumprindo todos os protocolos.
Além disso, contratamos uma consultoria da área da infectologia, a fim de trazer a todos a mais clara elucidação possível ao caso, assim como as medidas protetivas e preventivas que devemos tomar em relação às demais crianças e funcionários.
Ressaltamos que a informação acerca dos casos foi-nos somente passada na madrugada de quinta feira, sendo certo que a partir de então iniciamos todas as medidas possíveis para controlar a situação e minimizar seus efeitos.

Não tivemos mais que 04 ou 05 casos de crianças que efetivamente passaram mal no âmbito escolar e todas em dias diferentes, fato este muito comum em épocas de seca, o qual, portanto, não trouxe alerta algum ao colégio. Até porque, a escola entrou em contato imediatamente com os pais, os quais se encaminharam aos serviços de saúde e não nos trouxeram qualquer retorno acerca de possíveis orientações médicas específicas.
Estamos à inteira disposição para qualquer esclarecimento ou atendimento que se faça necessário, assim como apoio total às famílias das crianças hospitalizadas, para as quais, tenham certeza, estamos em corrente de orações e confiantes na evolução positiva da cada caso.
Atenciosamente,
Cecília