Desfile do Grupo I de São Bernardo
Chuva fraca não atrapalhou a apresentação das sete escolas do grupo especial. Apuração aconteceu na quarta-feira (12/2), à tarde, no Ginásio Poliesportivo
- Data: 13/02/2013 13:02
- Alterado: 13/02/2013 13:02
- Autor: Cosmo Silva
- Fonte: PMSBC
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Com saudação especial à Corte do Carnaval 2013, o secretário
municipal de Cultura, Osvaldo de Oliveira Neto, abriu oficialmente, no domingo
(10/2), o segundo dia de desfiles das escolas de samba de São Bernardo do
Campo.
Apesar da chuva fraca, cerca de 13 mil pessoas acompanharam
os desfiles das sete agremiações do Grupo I (especial) na Avenida Aldino
Pinotti.
“A estrutura foi vistoriada pelos bombeiros e a
passarela do samba foi liberada com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro.
Fizemos questão de certificar toda segurança para os foliões da nossa
cidade”, afirmou o secretário, lembrando que, durante este ano, serão
criadas várias oficinas de alegorias para impulsionar e qualificar os
envolvidos com o Carnaval de São Bernardo.
A primeira escola a entrar na passarela foi a Unidos da Vila
Rosa, que fez homenagem à cantora e compositora Maria Bethânia. Com 350
componentes, distribuídos em nove alas e três carros alegóricos, a agremiação
apresentou como samba-enredo A Vila Rosa, através de Maria Bethânia, apresenta
brasileirinho: mistura das raças. A música retratou a arte dos palcos, a magia
de sonhar, shows, canções e poesias da cantora baiana.
Na sequência, desfilou a Renascente de São Bernardo do
Campo, cantando O Nordeste com suas tradições culturais e econômicas. Com muito
baião, axé e xaxado, a agremiação desfilou com 450 componentes, distribuídos em
12 alas e quatro carros alegóricos. A escola, que representa as comunidades do
Grande Farina, Bairro Industrial, Parque São Bernardo, Vila São Pedro e Jardim
Petrônio, apostou na história do rei do cangaço para contagiar o público.
Terceira da noite a entra na avenida, a Acadêmicos de Vila
Vivaldi teve como samba-enredo Do fogo à luz, da luz à evolução. As 12 alas
mostraram a evolução do homem desde a descoberta do fogo. Divididos em três
carros alegóricos, os 450 componentes foram do sagrado ao profano e da
transformação à criação da energia.
A escola de samba Mocidade Alegre de São Leopoldo, campeã do
Carnaval de 2012, foi quarta a desfilar na Aldino Pinotti, por volta das 23h50.
A empolgação e harmonia contagiaram quem estava nas arquibancadas.
Vencedora dos últimos cinco carnavais, a agremiação, que
representa a comunidade do Jordanópolis, levou para a avenida cerca de 450
componentes, dez alas e três carros alegóricos. Na busca do seu sexto título, a
escola teve como samba-enredo Um canto para a África – o esplendor de uma raça,
enaltecendo deuses encantados, sonhos de liberdade e a garra da raça negra.
“Estou encantada com a qualidade das escolas. Valeu
muito à pena ter vindo prestigiar os desfiles. Mas o que chamou mais atenção
foi a preocupação da organização com a infraestrutura e com a acessibilidade
para pessoas com deficiência. A Prefeitura está de parabéns”, elogiou
Denise Cristina Ferreira Ferraz, moradora do Rudge Ramos.
Quinta agremiação a entrar na avenida, a Estação Primeira de
Vila Baeta Neves trouxe o samba-enredo Deus e o diabo na terra do sol: da
criação divina à degradação da terra, a consciência é a esperança. Os 350
componentes da escola cantaram o céu, a terra, a degradação humana e as trevas
nas nove alas e em três carros alegóricos.
A União das Vilas foi a penúltima escola a entrar na
avenida. Ela retratou a luta do bem contra o mal no juízo final, segundo o
samba-enredo baseado na peça O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Com
cores vibrantes e muita alegria, os 370 componentes, divididos em nove alas,
levaram à passarela o conflito entre anjos, demônios, céu e inferno.
O desfile foi encerrado com o Grêmio Recreativo Escola de
Samba Camisa Vermelha e Branca. A escola entrou na avenida às 3h40 da
segunda-feira (11/2). Com o samba-enredo Do grito à fala: A hora e a vez da
comunicação, os 350 componentes, em nove alas e três carros alegóricos,
mostraram na avenida a forma de se expressar do homem das cavernas até os dias
de hoje. A agremiação representa a região do Grande Alvarenga.
O Carnaval deste ano na cidade foi encerrado sem que
houvesse registro de ocorrência por parte dos policiais civis e militares e dos
guardas civis municipais. De acordo com o secretário de Cultura, a atenção da
Prefeitura com a infraestrutura e com a segurança garantiu uma folia tranquila
para todos.