Diadema Saúde

Diadema inicia campanha contra hanseníase nesta segunda-feira

A campanha, que acontece nas 20 Unidades Básicas de Saúde, objetiva conscientizar a população sobre os principais sintomas da doença

  • Data: 12/10/2018 08:10
  • Alterado: 12/10/2018 08:10
  • Autor: Larissa Thayla
  • Fonte: PMD
Diadema inicia campanha contra hanseníase nesta segunda-feira

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A Prefeitura de Diadema, por meio da Secretaria de Saúde, promove a Campanha Municipal de Hanseníase: Divulgação de Sinais e Sintomas sobre a Doença, a partir da próxima segunda-feira, 15/10, e que se estende até o dia 31/10. A campanha ocorrerá nas 20 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade e tem como objetivo conscientizar a população sobre os principais sintomas da doença, bem como sua prevenção e tratamento.

A ação é realizada anualmente no município e faz parte da campanha estadual, organizada pela Divisão de Hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. As UBSs municipais incluirão o tema em grupos de discussão já realizados nos locais. Nelas, serão entregues materiais informativos para a população e os agentes comunitários realizarão busca ativa de pacientes nos bairros do município. Além disso, os profissionais de saúde receberão orientações de como realizar o diagnóstico de forma mais eficaz.

Voltada para a população em geral, a ação tem um teor educativo, que visa estimular a procura voluntária do caso suspeito para atendimento e diagnóstico. “Como Diadema tem uma alta densidade populacional, a chance de contágio é relativamente maior. Por este motivo, pessoas com suspeita da doença devem ser avaliadas o mais rápido possível, assim como todos do seu círculo domiciliar e social”, ressalta a médica sanitarista da Epidemiologia e Controle de Doenças (ECD) de Diadema, Iriane Henriques.

Em caso de suspeita, as UBSs têm estrutura adequada para fazer a primeira avaliação. Se a suspeita da doença for confirmada, o paciente é encaminhado para o Ambulatório de Hanseníase, onde serão realizados exames químicos e laboratoriais, além do acompanhamento com oftalmologista e fisioterapeuta.

“Atualmente estão em tratamento sete casos de hanseníase no município, sendo três destes diagnosticados em 2018. O tempo de tratamento pode variar de 6 a 18 meses, sendo que a medicação é disponibilizada de forma gratuita e, como forma de incentivo ao tratamento, cestas básicas são entregues mensalmente aos pacientes com a doença”, continua a médica.

HANSENÍASE
Conhecida popularmente como lepra, a hanseníase é uma doença milenar, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae e transmitida principalmente por via respiratória. A doença, que tem cura, acomete pele e nervos, sendo que entre os principais sintomas estão lesões na pele como manchas, placas e nódulos, em qualquer área do corpo, além do comprometimento da sensibilidade. É importante o diagnóstico precoce para evitar incapacidades e deformidades físicas.

Ainda de acordo com Iriane Henriques, é válido ressaltar que todas as pessoas que convivem com um doente de hanseníase sem tratamento, tem o risco de contrair a doença. No entanto, a transmissão é interrompida a partir do momento que o tratamento é iniciado.

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  • Data: 12/10/2018 08:10
  • Alterado: 12/10/2018 08:10
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