CCZ de Diadema alerta sobre esporotricose em gatos
Uma dessas enfermidades é a esporotriose, causada por fungo, e que provoca feridas profundas em pele, cabeça, cauda e patas, muitas vezes com crostas
- Data: 10/05/2017 10:05
- Alterado: 16/08/2023 01:08
- Autor: Renata Nascimento
- Fonte: PMD
Animais para adoção CCZ
Crédito:Thiago Benedett
Quem tem ou convive com gatos precisa ficar atento à saúde do animal, porque tanto o felino pode transmitir doenças entre os bichanos como passá-las à população. Uma dessas enfermidades é a esporotriose, causada por fungo, e que provoca feridas profundas em pele, cabeça, cauda e patas, muitas vezes com crostas. Outros sintomas são apresentar espirros e chiado ao respirar.
Em 2016, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Diadema registrou 104 casos em gatos. Já nos primeiros quatro meses deste ano, foram 84 felinos doentes e um cão. Por isso, o CCZ alerta que o animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica. A doença é grave e o tratamento dura, no mínimo, seis meses.
O Centro de Zoonoses realiza coleta de material para exame laboratorial gratuito, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. O resultado é comunicado posteriormente ao proprietário do animal ou veterinário responsável.
A médica veterinária e coordenadora do CCZ de Diadema, Carla Cruz, explica que o diagnóstico pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. “Por isso não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure tratamento e se informe sobre os cuidados para cuidar de seu animal sem colocar em risco sua própria saúde”, ressaltou.
Transmissão
A doença ataca principalmente gatos, mas cachorros também podem ser infectados. A esporotricose é transmitida para pessoas, quando o animal arranha ou morde. Se uma pessoa mordida ou arranhada começar a apresentar caroços ou feridas na pele, lesões profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente, deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O tratamento para humanos é o mesmo para gatos, com antifúngico por seis meses.
Confira as principais medidas de prevenção:
Limpar bem o ambiente onde o animal permanece para evitar os fungos;
Manter os animais doentes em isolamento até o final do tratamento;
Limitar ao máximo o acesso à rua e, para evitar brigas, fazer a castração desde jovem;
Usar luvas sempre que for lidar com o animal doente;
Contatar o CCZ para encaminhamento de gatos mortos para que sejam enterrados em locais apropriados.
Serviço:
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Diadema
Rua Ipoá, 114 – Jardim Iamberê
Telefone: 0800 77 10 963