Agência e MCTI estreitam diálogo para impulsionar desenvolvimento tecnológico
Após reunião com ministra Emília Ribeiro, estudo sobre a cadeia produtiva de defesa, liderado pela Agência e Consórcio do Grande ABC, ganha apoio da EMBRAPII e do IPEA
- Data: 28/04/2016 10:04
- Alterado: 16/08/2023 20:08
- Autor: Joyce Cunha
- Fonte: Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC
Giovanni Rocco e ministra Emília Ribeiro
Crédito:Ascom/MCTI
Na tarde desta quarta-feira, dia 27, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Giovanni Rocco, apresentou à ministra em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emília Ribeiro, informações do estudo que avalia o potencial competitivo das sete cidades do ABC paulista para a cadeia produtiva de defesa e aeroespacial. As possibilidades de integração e de transbordamentos de tecnologia entre indústrias de todo o Brasil, a partir dos investimentos em defesa, foram pautadas durante o encontro, realizado na sede do MCTI, em Brasília.
“A ministra propôs agenda de trabalho que nos auxiliará a incrementar o estudo que realizamos aqui no ABC pela Agência, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Identificamos 358 empresas do país, 28 delas em nossa região, que fornecem para a indústria da defesa. Nosso objetivo é cruzar essas informações com dados de instituições federais para integrar cadeias produtivas em todo o território nacional, com vistas ao desenvolvimento tecnológico da indústria, em especial do Grande ABC”, explicou Rocco.
Como primeiro resultado da aproximação com o MCTI, a Agência GABC terá reunião na próxima semana com equipe técnica do EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) – organização social parceira do MCTI e do Ministério da Educação, e do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
SOBRE O ESTUDO QUE AVALIA A CADEIA PRODUTIVA DE DEFESA:
Em 2014, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em parceria com Consórcio Intermunicipal Grande ABC, iniciou o estudo que avalia o potencial competitivo das empresas do Grande ABC para a cadeia de defesa. Já foram identificadas 199 empresas nas sete cidades que poderão ser fornecedoras de componentes e até mesmo serviços para esta indústria.
O diagnóstico, que é pioneiro no país, identificou, ainda, 28 empresas da região que já fornecem para esta cadeia. Em uma nova etapa do estudo, a ser realizada, informações sobre a gestão administrativa e financeira, bem como sobre a cultura de cada uma das empresas consideradas potenciais fornecedoras, serão cruzadas.
A partir da análise dos dados serão elaborados documentos norteadores que apontarão quais são os requisitos que determinada empresa precisa cumprir para fazer negócios dentro da cadeia produtiva de defesa. As melhorias na gestão interna das empresas, necessárias para conseguirem as certificações exigidas por grandes players do mercado, são consideradas um salto de qualidade e de desenvolvimento para o parque industrial e para o setor de serviços, que também poderá ser contemplado.
Entre as instituições que apoiam o estudo realizado no Grande ABC estão o Ministério da Defesa e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.