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10 Anos de Bourbon Festival Paraty

Edição especial com shows de artistas das edições anteriores do festival traz, pela primeira vez, Cesar Camargo Mariano, acompanhado de Madison McFerrin e,Blackalbino e Tony Tornado

  • Data: 21/05/2018 13:05
  • Alterado: 21/05/2018 13:05
  • Autor: Redação
  • Fonte: Maic Comunicação
10 Anos de Bourbon Festival Paraty

Crédito:Pedro Guida

No ano que comemora dez anos de existência, o Bourbon Festival Paraty (www.bourbonfestivalparaty.com.br) reúne, na sua 10ª edição, o melhor do jazz, do blues, da música brasileira e do soul nos dias 25, 26 e 27 de maio (6a feira a domingo), com shows gratuitos na cidade histórica de Paraty (RJ), em dois palcos – Praça da Matriz (Palco Matriz) e Igreja Santa Rita (Palco Santa Rita) -, situados no centro histórico da cidade. Além da programação de dois buskers (apresentações de artistas de rua): Busker Rosário (ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário do Pretos) e Busker Quadra (ao lado da Igreja da Matriz) onde terão apresentações de três artistas em horários alternados.

A edição especial dos dez anos reúne grandes nomes da música mundial que participaram de edições anteriores do evento, como Gary Brown que promete mais um show histórico, como na primeira edição, em 2009. O guitarrista Stanley Jordan, que se apresentou em 2010 e chega para seu trio, formado por Ivan “Mamão” Conti (bateria), integrante do lendário grupo Azymuth, e o talentoso Dudu Lima no baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless. Além de Ed Motta, que esteve na 5a edição e promete fazer Paraty balançar com o show Ed Dançar!

Pela primeira vez o “nosso” Cesar Camargo Mariano no festival Bourbon Festival Paraty, que se apresenta com Madison McFerrin (filha de Bobby McFerrin). Ele, um dos músicos mais primorosos da música brasileira, ela, filha de Bobby McFerrin que traz na voz uma refrescante visão jazzística unindo a “old soul” à moderna música popular americana. Acompanhados do CCM Quarteto, a dupla traz repertório repleto de energia e swing de músicas brasileiras e americanas.

Já a norte-americana Vanessa Collier, nomeada entre as cinco melhores saxofonistas do gênero pelo Blues Music Awards, sobe ao palco com Fred Sunwalk e, juntos, apresentam uma poderosa mistura de blues, funk, rock e soul. Também podemos destacar um dos melhores baixistas do país na atualidade, Rubem Farias, radicado na Suécia, com carreira internacional, estreia no festival acompanhado de sua convidada Live Foyn Friss, vocalista que se destaca na cena jazzística Europeia.

Faz parte deste grande elenco a revelação da soul music, Blackalbino, com a participação de um dos precursores do gênero no Brasil, o cantor Tony Tornado. E quando o funk encontra o jazz com o Deep Funk Session, conhecida na cena paulista de jazz, a banda se propõe a resgatar, com muito talento e improviso, o Jazz-Funk, ritmo fundamental na blackmusic norte-americana.

Homenagens também estão na programação do festival, como o Tributo a B.B.King – padrinho e parceiro do Bourbon em muitos festivais e turnês pelo Brasil – com Nuno Midelis, Victor Biglione e Fred Sunwalk. A bossa nova tem ganha homenagem com a participação luxuosa do grande Roberto Menescal, no show Bossa Hits, do guitarrista Andy Timmons e do cantor Sydnei Carvalho.

E o Bourbon Festival Paraty conta também com o show do violonista radicado em Paraty, John Wesley, que já gravou com grandes nomes da música como Hélio Delmiro e Gilson Peranzzetta. Nesta edição, recebe o premiado violonista Carlos Barbosa Lima, reconhecido mundialmente como um dos grandes mestres do violão. A Orquestra Popular de Paraty, composta por músicos radicados em na cidade, apresenta repertório de releituras de samba, choro, baião e obras canções de poetas paratienses e clássicos da música popular brasileira em arranjos originais. A cantora Taryn Szpilman resgata em seu show a história do jazz e do blues desde os anos 20, com figurino característico e uma performance inovadora faz uma viagem.

Pelas ruas da cidade a Orleans Street Jazz Band, que circula pelo Centro Histórico e a presença do DJ Crizz nas pick-ups, que abre e fecha a programação dos dois palcos todos os dias.

É Bourbon Festival Paraty, é música pela cidade e por toda parte, em Paraty, claro!

Para um festival que começou numa pequena tenda ao lado da Igreja Matriz numa sexta-feira 13 chuvosa, também é o início da consagração com o show histórico do saxofonista de News Orleans, Gary Brown naquele ano de 2009. Hoje, considerado um dos eventos mais importantes dentro do calendário artístico, cultural e turístico das cidades do Rio de Janeiro e de Paraty, o Bourbon Festival Paraty entrou para o calendário oficial do Estado do Rio Janeiro, através do programa “Rio de Janeiro à Janeiro”, desenvolvido pelo Ministério da Cultura (com a proposta de listar os projetos que consideram como eventos que são importantes no impacto sociocultural nas regiões onde estão estabelecidos) está, até o momento, sem o apoio de patrocínio privado, sendo exclusivamente apoiado pela Prefeitura de Paraty.

Idealizada e produzida pelo Bourbon Street Music Club (https://bourbonstreet.com.br/) – que este ano completa 25 anos -, de São Paulo, a 10ª edição do Bourbon Festival Paraty é realizada pela Prefeitura Municipal de Paraty com o apoio do Convention Visitors Bureau de Paraty.

Site Bourbon Festival Paraty: www.bourbonfestivalparaty.com.br

Site Bourbon Street Music Club: https://bourbonstreet.com.br/

10 Anos !

A HISTÓRIA :

10 anos se passaram, anos de dedicação, histórias e muita música ! Um festival enxuto, despretensioso, porém com muita qualidade e que chegou com a importante missão de trazer público à cidade de Paraty.

Sexta-feira 13, fevereiro de 2009. Uma tenda e um palco em meio a quadra da matriz, ainda que tímidos, deixavam um ar de curiosidade aos transeuntes que passavam pela praça ao longo do dia. Ao cair a noite, uma chuva insistente tomava conta do Centro Histórico de Paraty, chuva que inibia o público, ainda pequeno, que se aconchegava embaixo da tenda, no aguardo do primeiro show previsto para às 20 horas.

Mas a sorte mudou, quase que de repente, como num passe de mágica, o tempo estiou e a Orleans Street Jazz Band abriu os trabalhos debaixo da tenda, junto ao público e sem subir ao palco a música começou. O clima esquentou, o som se expandiu e correu pelas estreitas ruas de pedras, e como o “canto da sereia” foi atraindo mais e mais público para a quadra da matriz. Assim se iniciava a 1a edição do Bourbon festival Paraty.

A primeira banda a subir ao Palco foi a Big Time Orchestra, que fez o público esquentar e dançar ao som de soul, swing e R&B. Um grande show para a abertura e o publico entusiasmado não sabia o que esperar após esta primeira apresentação. Pois bem, a responsabilidade seguinte ficou por conta de Gary Brown, artista de New Orleans, saxofone na mão e uma energia inabalável ao pisar o palco. Foi amor à primeira vista, o público se encantou, cantou e dançou ao som dos clássicos do soul e R&B daquele showman vindo da cidade berço do jazz.

Músicos de Jazz, Blues, Soul e R&B subiram ao palco naqueles três dias de música ao ar livre. Pela primeira vez Paraty pôde sentir o verdadeiro clima de New Orleans, a festa, o ritmo, a música que contagia qualquer idade. Sim, era o prenuncio de que este festival chegava para ficar.

2011 – 3a edição – e o festival inaugura seu 2o Palco na Praça da Igreja Santa Rita, shows no período da tarde, uma programação mais instrumental para contemplar junto a maravilhosa vista do cais e seus barcos pitorescos. Já o palco principal, antes montado na quadra da matriz, passa para um terreno maior, ao lado, no estacionamento do ITAE e de frente para a Igreja Matriz.

Na sua 8a edição, o festival cresce ainda mais e volta a tomar a quadra da matriz, desta vez com mais um palco, o terceiro agora: o palco blues. Três atrações nas tardes de sábado e domingo com o melhor do blues nacional e internacional.

E assim foi, de lá pra cá passaram-se 9 anos, 9 edições. Mais de 200 shows, com mais de 150 artistas além de outras 42 participações especiais. Exposições de Fotos, Cinema, Workshop musical, Buskers, Street Band e até uma Oficina de Capacitação.

E agora, em 2018 o Festival chega a sua 10a edição. Quem pôde presenciar a primeira versão do evento em 2009 e também esteve presente em 2017 sabe que o festival cresceu, sim, porém sem perder o charme e a qualidade artística de sempre.

O festival agradece à cidade de Paraty e todos aqueles que colaboraram de forma direta ou indireta para que chegássemos a marca dos 10 anos resistindo a todas as dificuldades e falta de patrocínio ao longo deste caminho!

PROGRAMAÇÃO

PALCO MATRIZ

Sexta-feira 25/05/2018

21h: Banda Black Rio – 40 anos(BRA) Part. Especial Gary Brown (USA) | Sambajazz

Para marcar os 40 anos dessa gênese musical, a BANDA BLACK RIO – hoje sob liderança de William Magalhães, apresenta nesse projeto em homenagem ao primeiro trabalho, o disco MARIA FUMAÇA na sua integra, e na sua ordem original, as faixas do histórico album, além de inéditas que não entraram na edição final do LP, extras, como a musica Central do Brasil, bonus tracks e outras surpresas.

Além disso, a banda vai mostrar as instrumentais que ficaram imortalizadas nos subsequêntes GAFIEIRA UNIVERSAL e SACI PERERÊ, e as novas estruturas arrojadas do maestro William Magalhães, baseadas num profundo estudo das diretrizes originais da banda, responsável por manter a chama da Banda Black Rio acesa como uma bandeira da identidade cultural carioca.

No ano de 1976, a BANDA BLACK RIO definia as suas bases e se preparava para lançar o seu disco inaugural, MARIA FUMAÇA, que marcaria de forma indelével os rumos da musica instrumental brasileira. Esse álbum viria fundar um novo gênero: o sambajazz ou sambasoul, como muitos preferem classificar o estilo. A banda, cujo o nome foi inspirado na ebulição do movimento black rio, uma coqueluche nos subúrbios cariocas, tinha o princípio de criar uma fusão entre a musica brasileira e a musica negra americana, que despontava fortemente no mercado fonográfico mundial daquele período.

O disco de estreia surgia como um pilar definitivo da nossa musica. Logo alcançou sucesso de publico e não só cairia nas graças de seus fãs como rapidamente seria reverenciado pela critica brasileira e internacional, nos anos que sucederiam ao seu lançamento. Maria Fumaça (1977) foi seguido pelo LP Gafieira Universal (1978), o segundo disco de carreira do grupo com suas novas bases instrumentais.

A faixa título Maria Fumaça, escolhida como tema de abertura da novela “Locomotivas” da Rede Globo, rapidamente se tornaria hit imortal das pistas de dança, presente até hoje no gosto e nos embalos de quem persegue a boa musica. Em seguida, os fundadores da banda, o saxofonista Oberdan Magalhães e o trompetista José Carlos Barroso (Barrosinho), músicos de primeirissima linha, maestros e integrantes das bandas que acompanhavam os principais nomes da musica brasileira (tais como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina e Tim Maia), deram continuidade ao projeto BLACK RIO, incluindo musicas cantadas no repertório da banda.

22h30: Tributo a B.B.King com Nuno Midelis, Victor Biglione e Fred Sunwalk (ANG/ARG/BRA) Part. Especial Vanessa Collier (USA) | Blues

Para relembrar a lenda da guitarra, o Bourbon Festival Paratyfaz um tributo com tres grandes nomes do blues brasileiro, os guitarristas Nuno Mindelis, Victor Biglione e Fred Sunwalker. Esses grandes nomes do blues nacional e reconhecidos internacionalmente estrão no palco do Bourbon Street para uma homenagem calorosa e emocionada. Nuno Mindelis e a sua nova banda formada por Dhieego Andrade na bateria, Marcos Klis no baixo e Alex Bessa nos teclados, contarão com Fred Sunwalker e Victor Biglione engrossando os solos de guitarra.

No repertório, algumas das músicas que imortalizaram o homenageado, como Let The Good Times Roll, Trill is Gone, Caldonia, Sweet Sixteen, Everyday I Have The Blues.

Sobre Nuno Mindelis: o guitarrista luso-brasileiro, nascido em Angola, retorna ao Bourbon Street para mostrar o seu blues consagrado, desta vez com pitadas da música do país de origeme do qual saiu exilado aos 17 anos. Uma nova fase permeará o seu próximo trabalho, atualmente em gestação e este show será uma oportunidade para conhecer um pouquinho do que virá por aí. Nuno é um dos mais conceituados guitarristas de blues do Brasil, reconhecido e respeitado internacionalmente.

Recém chegado de concorridos shows em Austin/Texas e em Luanda/Angola, onde se apresentou no Eastside King´s Festival e Jazzing Festival respectivamente.

Sobre Victor Biglione: guitarrista, violinista, produtor musical, arranjador, compositor e cantor argentino, radicado no Brasil, consagrou-se no Brasil e exterior como uma dos maiores guitarristas e violinistas da atualidade, conquistando o reconhecimento do público e críticos. O músico foi o único brasileiro a participar do New York Guitar.

Sobre Fred Sunwalk: guitarrista, está entre os principais nomes do blues brasileiro contemporâneo. Com 18 anos de carreira e cinco CDs lançados com a banda The Dog Brothers, já participou dos principais festivais de blues e jazz do Brasil e abriu shows para Buddy Guy e Jimmy King. Fred Sunwalk se apresentou ao lado de nomes como Carey Bell, Phil Guy, Eric Gales, The Teardrops, entre outros.

00h: Ed Motta (BRA) | Black/Soul

Clássicos recentes da soulmusic, fim dos anos 70 começo dos anos 80, baladas românticas e, claro, sucessos autorais como Fora da Lei, Manoel e Vendaval é o que promete Ed Motta para este show que encerra a noite de sexta-feira do festival.

O repertório é repleto de temas que tocam até hoje nas rádios segmentadas, músicas que muitos conhecem, mas os artistas não ficaram necessariamente conhecidos, casos como BB&Q Band, McFadden &Whitehead, Shalamar etc.

A veia principal do show é o soul/funk do final dos anos 70 e início dos 80, e conta também com baladas românticas como Take Me Now, do David Gates, o compositor da banda Bread. Nas plataformas digitais está disponível um single da música Living Inside Myself, do canadense Gino Vannelli, um tema que ainda toca muito nas rádios.

No show não faltarão os sucessos de sua carreira como Colombina, Fora Da Lei, Manoel, Vendaval, Tem Espaço Na Van e outros.

1h30: DJ Crizz (Brasil)

Sábado 26/05

21h: Cesar Camargo Mariano & Madson McFerrin (BRA/USA) | Jazz / Soul

Radicado nos Estados Unidos, Cesar Camargo Mariano retorna ao Brasil para se apresentar no Bourbon Festival de Paraty e no Bourbon Street com o “CCM Quarteto” que teve sua estréia em Milão e conta com a participação dos excelentes músicos Thiago Rabelo (bateria), Sidiel Vieira (baixo) e Conrado Goys (violão).

Para estas apresentações, Cesar recebe como sua convidada especial a jovem cantora americana Madison McFerrin.

Madison traz em sua voz uma refrescante visão jazistica, unindo a “old soul” à moderna música popular americana. Formou-se no Berklee College of Music e, além de desenvolver sua própria carreira solo, atua como destaque na Spirityouall, banda liderada por seu pai, o consagrado vocalista de jazz, Bobby McFerrin.

Com esta formação, apresentam um repertório de musicas brasileiras e americanas cheio de energia e swing.

Autodidata, Cesar Camargo Mariano desenvolveu uma carreira do mais alto calibre como pianista, arranjador, produtor e compositor. Cesar está sempre inovando e seus trabalhos primam pela qualidade musical, reconhecimento que lhe valeu o prêmio americano especial “Latin Grammy Lifetime Achievement Award” pelo conjunto de sua obra, em mais de 50 anos de carreira.              

22h30: Vanessa Collier & Fred Sunwalk (USA/BRA) | Blues/Rock

Agora Fred Sunwalk trás ao Brasil a turnê com a saxofonista num show vibrante e eletrizante, Blues on Double.

A mistura dos repertórios de Fred e Vanessa e a junção do sax com a guitarra, contagia e emociona os mais diferentes públicos. O show é recheado de Blues e Funk, mesclando clássicos do gênero e músicas autorais de ambos artistas. A banda é formada por Fred Sunwalk, guitarra e voz, Vanessa Collier, saxofone e voz, Alexandre Rodarte no baixo, Leonardo Rodarte na bateria, Paulinho Zambianchi na guitarra e Mateus Schanoski nos teclados.

No repertório, estão Love comes to town (versão de BB King), Talk to me baby (Elmore James), Five long years (Eddie Boyd), Snatching it back (Albert Collins).

Mais duas atrações que marcam as comemorações dos 10 anos do Bourbon Festival Paraty, o show de Vanessa Collier, a jovem saxofonista, compositora e cantora norte-americana, que mescla blues e rock e se apresenta com Fred SunWalk, que está entre os principais nomes do blues brasileiro contemporâneo. A dupla, que está em turnê pelos EUA, vem ao Brasil especialmente para essas apresentações.

Sobre Fred Sunwalk: Fred Sunwalk esta entre os principais nomes do blues brasileiro contemporâneo. Com 20 anos de carreira, 5 CDs lançados e um DVD, Fred já participou dos principais festivais de blues e jazz do Brasil, como o Visa Jazz & Blues, Festival Internacional de Rio das Ostras, Natu Blues Festival, Sesc’n’Blues, entre outros. Também se apresentou ao lado de lendas como Carey Bell, Phil Guy, The Teardrops e abriu shows para Buddy Guy, Jimmy King e Eric Gales, o qual Fred acompanha em suas turnês no Brasil. Em abril de 2017, Fred participou de uma turnê nos Estados Unidos acompanhando a saxofonista, cantora e compositora, Vanessa Collier. Nomeada em 2017 entre os 5 melhores instrumentistas do gênero pelo Blues Music Awards

Sobre Vanessa Colliert: Vanessa Collier (EUA) é uma saxofonista multitalentosa, vocalista, e premiada compositora e dona de uma mistura poderosa de Blues, funk, rock e soul. Formada na famosa Berklee College of Music em Boston, Vanessa começou sua carreira em turnê com o renomado bluesman Joe Louis Walker. No final de 2014, lançou seu primeiro álbum em uma turnê internacional.

Em ascensão no mundo do Blues, Vanessa acaba de lançar seu segundo álbum “Meeting my shadow” o qual teve grande sucesso com a faixa “When it don’t come easy” que ficou entre as vinte músicas mais tocadas nas rádios de Blues americanas. Nomeada em 2017 pelo Blues Music Awards, entre os cinco melhores saxofonistas do gênero, Vanessa faz frequentes turnês pela Europa, Canadá, China entre outros.

https://www.facebook.com/music.vanessacollier/

https://www.instagram.com/v_ness_sax/

00h: Blackalbino (BRA) Part. Especial Toni Tornado (BRA) | Soul/R&B

Com corpo e presença de palco alucinantes, a performática banda paulistana Blackalbino volta ao Bourbon Street trazendo o melhor do soul e funk contemporâneo, nacional e mundial.

Requisitada por grandes marcas como Jaguar Land Rover, Martini e Montblanc, a Blackalbino participou do Coletivo Stella Artois SP e do RJ se tornando a grande atração dos eventos.

Com inspiração em artistas como Screamin Jay Hawkins e Otis Redding, a banda formada por Alex Albino (vocais), Cisco Vasques (guitarra), Tomas Oliveira (baixo), Leonardo Rosa (bateria), Ray Izeppi (trompete) e Adriano Lil’Pen (sax), apresenta grandes clássicos e composições autorais, com ritmo e frenesi contagiantes, que não deixará ninguém parado.

Neste show a banda Blackalbino ainda recebe a participação mais que especial do ator e cantor Tony Tornado, um dos ícones da soul music no Brasil que celebra nesta noite 88 anos de vida !

www.weareblackalbino.com

Instagram: @weareblackalbino

Facebook: weareblackalbino

01h: DJ Crizz (Brasil)

Domingo 27/05

21h: Stanley Jordan Trio (USA) | Jazz

Em nova fase no Brasil, Stanley Jordan fez seguidas turnês com uma banda formada por músicos brasileiros do mais alto calibre. Com Ivan “Mamão” Conti (bateria), integrante do lendário grupo Azymuth, e o talentoso Dudu Lima no baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless, Stanley alcançou um entrosamento e uma química mágica com o trio. Interpretando clássicos da música brasileira, standards de jazz e músicas próprias de Stanley, como Round midnight , Song for my father, A place in space, Steppin’ out, Blue in green, Vibes, , acabaram desenvolvendo um trabalho de altíssima qualidade que já foi comprovado em mais de 280 shows em solo brasileiro.

Tentar descrever Stanley Jordan, guitarrista e pianista americano de Jazz/Jazz fusion em termos simples é como tentar explicar a Teoria de Einstein de Relatividade em dez palavras ou menos. Não importa o que você diga você estaria omitindo muito. Mais conhecido como um guitarrista que fez grandes contribuições técnicas e musicais para seu instrumento, Stanley Jordan já fez seu nome como um dos guitarristas mais significantes do século 20. Depois de vê-lo tocando com seu trio no Montreal Jazz Festival, o crítico de jazz do Los Angeles Times Leonard Feather escreveu, “Gênio é muito freqüentemente uma palavra lançada ao redor em círculos musicais, mas foi aplicada legalmente a Stanley Jordan”.

Desde 1985 com a aclamação imediata comercial e de crítica, o virtuoso guitarrista tem consistentemente mostrado uma personalidade musical camaleônica, imaginação, versatilidade, respeito e grande ousadia. Sejam reinvenções de obras clássicas ou explorações inspiradas de hits pop-rock, a incursões diretas ao jazz ou improvisação ultramoderna, Jordan pode sempre levar os ouvintes em viagens ao inesperado.No selo Blue Note Records – Stanley Jordan se tornou, então, o primeiro artista da nova fase do lendário selo. Com o álbum que se seguiu, Magic Touch (1985), foi primeiro lugar no quadro de jazz da revista Billboard por 51 semanas e rendeu a Stanley Jordan duas indicações para o Grammy e Disco de Ouro certificado nos EUA e Japão.

Em sua mais recente gravação na Mack Avenue, “Friends” (2011), Jordan toma o caminho consagrado pelo tempo com um grupo de convidados escolhidos a dedo: os guitarristas Bucky Pizzarelli, Mike Stern, Russell Malone e Charlie Hunter; a violinista Regina Carter; os saxofonistas Kenny Garrett e Leis Ronnie; o trompetista Nicholas Payton; os baixistas Christian McBride e Charnett Moffett e o baterista Kenwood Dennard. Os resultados mostraram-se verdadeiramente notáveis indo de Bela Bartok ao pop, um blues original e três clássicos do jazz abrangendo swing, cool e moderno. Refletindo sobre a riqueza da música inspirada com os colegas escolhidos em Friends, Stanley Jordan conclui: “Eu sou tão humilde e grato a todos os músicos maravilhosos que iluminaram este projeto, ele realmente fala na minha crença no espírito agregador da música.”

 22h30: Taryn Szpilman (BRA) | Jazz/Blues

Há duas décadas se aprofunda na pesquisa e resgate do Jazz&Blues, desde as raízes históricas às suas principais vertentes como o rock clássico e a soul music, apresentando o seu espetáculo que conta a história destes estilos de forma cronológica desde os anos 20 aos anos 70, nos principais festivais destes gêneros anualmente, tornando-se a sua principal voz e intérprete no Brasil, sempre escalada como “headliner” e trazendo apresentações vigorosas, evocando em sua performance a estética das atrizes do cinema clássico de Hollywood dos anos 40 e Pinups dos anos 50, tanto no figurino, como nas influências musicais, com uma abordagem inovadora… No show, o público é envolvido e transportado numa viagem pelo tempo, pela era de ouro da música mundial. Nascida no Rio de Janeiro, Taryn é a quinta geração de uma família de grandes músicos e maestros, como seu tio avô Wladislaw Szpilman, que teve a vida retratada no filme de Roman Polanski vencedor do Oscar, O Pianista, seu avô Waldemar Szpilman , parceiro do renomadíssimo compositor Heitor Villa Lobos , e seu pai Marcos Szpilman , maestro-fundador da Rio Jazz Orchestra, da qual ela é, atualmente, cantora e diretora artística.

É citada por Roberto Menescal, como a cantora de maior emissão vocal do Brasil, por Jô Soares como a melhor interpretação de Billie Holiday que ele já viu, além de colecionar inúmeros elogios da crítica especializada sobre seus shows e discos. Alcançou a posição de uma das mais importantes vozes da Disney, com a sua participação como a protagonista no Brasil da super premiada animação Frozen, onde é a voz oficial da Rainha Elsa, cantando e dublando como atriz. Taryn gravou 4 cds solo, destacando-se o seu mais recente Nouveau Vintage Café, onde conseguiu uma alquimia especial, e tem entre seus convidados desde jazzistas americanos a exímios sambistas brasileiros, flertando com tendências contemporâneas como o trip hop, e electro swing além de celebrar canções do blues de raiz. Tem em suas experiências internacionais, a gravação de um disco em 2003, produzido a convite do guitarrista da mitológica banda The Police, Andy Summers , realizado em seu estúdio em Los Angeles, Califórnia. Gravou ao longo dos anos 2000, produzida por Roberto Menescal, um dos criadores da Bossa Nova, várias coletâneas recheadas de clássicos da música internacional, em versão Neo Bossa , como Beatles, Billie Holiday, Punk in Bossa, Aretha Franklin etc… Atingindo excelente vendagem e execução no mercado mundial, especialmente na Asia. Em setembro de 2017 Taryn foi convidada pelo diretor Jayme Monjardim para interpretar 3 canções e atuar na nova novela das 6 da Rede Globo, “Tempo de amar”, uma trama que se passa os anos 20. O Clássico do Jazz “Thou Swell” tema da personagem de Regina Duarte, interpretado por Taryn, foi lançado na trilha sonora da novela pela gravadora Som Livre.

00h: Gary Brown (USA) | Soul/R&B

Brown tocou por mais de 20 anos no 544 Club, uma das mais prestigiadas casas noturnas da Bourbon Street de New Orleans. Seu trabalho é centrado nos vários ritmos da música negra: jazz, blues, funk, soul e rhytm & blues – passando pelo reggae e o gospel.

Desta vez, Gary Brown vai mostrar clássicos como: Mess Around, de Ray Charles, Iko Iko, de James Crawford, Barbara Hawkins, Rosa Hawkins and Joan Johnson, um verdadeiro hino de New Orleans; Fun Time, de Joe Cocker, e I like the way you move, de Earth, Wind and Fire. Também não faltarão homenagens à música brasileira que sempre gosta de apresentar em seus shows como: Palco, de Gilberto Gil.

Sua banda é formada por: Mello Jr na guitarra, Cuca Teixeira na bateria, Ana Karina no baixo e Herbert Medeiros nos teclados. Estudou na escola de saxofonistas do lendário Edward “Kid” Jordan, seu grande mentor. Tocou com grandes nomes da música internacional como Otis Redding, Professor Longhair, Marvin Gaye, Big Joe Willians, Dr. John e The Neville Brothers. Além dos shows, tocou em álbuns de Wilson Pickett, Dionne Warwick, Joe Cocker e Bee Gees. Trabalhou também na trilha sonora do filme “Grease” e fez o show de encerramento do Heritage Jazz Festival de 2003, o maior festival de música de New Orleans, famoso pela grandiosidade e qualidade dos artistas que apresenta. O músico aponta como suas maiores influências: John Coltrane, Gene Ammons e Sonny Stitt.

PALCO SANTA RITA

Sábado 26/05/2018

15h: John Wesley & Carlos Barbosa Lima (BRA) | Música Brasileira

John Wesley – Violonista, compositor e cantor, já gravou com Helio Delmiro, Mauro Senise, Gilson Peranzetta,Marcos Lobo, Vanderley Pereira, dentre outros. Parceiro compositor de Geraldo Azevedo. Já se apresentou com Barbosa-Lima, dentre outros. Já se apresentou pelo Brasil e Europa. Radicado em Paraty, tem estilo musical ecletico, com sambas-afros, samba-jazz , sempre primando pela melodiosidade harmônica, e sedução rítmica.

16h30: Orquestra Popular de Paraty (BRA) | Música Brasileira

A Orquestra Popular nasceu da consciência de que a cidade de Paraty, com seu patrimônio musical riquíssimo, ainda conta com poucos projetos que consigam de fato se projetar fora da região. Ao compartilhar a preocupação com a preservação e a valorização da musica local, três artistas radicados na cidade, o trombonista e arranjador Matias Capovilla, o saxofonista Jerome Charlemagne e o flautista Rogério Custodio, decidiram tirar proveito da presença de músicos de alta qualidade na cidade para formar uma banda que sirva de plataforma de execução e releitura desse maravilhoso patrimônio musical, além de oferecer releituras de obras da Musica Popular Brasileira.

Assim, chamaram outros sete profissionais experientes radicados em Paraty, oriundos dos mais diversos lugares (Rio de Janeiro, São Paulo, França, Uruguay, Inglaterra…): Carol d’Ávila, Rhandal Oliveira, Antonio Barker, Jadson 3 Fernandez, Jonathan Andreolli, Edu Moreno, Tony Feld para formar a Orquestra Popular de Paraty. Ao lado do repertorio local, a Orquestra passou a apresentar também clássicos da musica popular Brasileira com arranjos originais sofisticados (sambas, choro, baião, gafieira, etc) e muito improvisos. Enfim, esse versátil repertorio aos poucos passou aos poucos a contemplar composições próprias, inspiradas no cenário e nas vivências Paratiense.

Composto por Paratienses de adoção oriundos de varias partes do Brasil e do Mundo, a Orquestra Popular de Paraty consegue tanto oferecer para a população Paratiense uma musica de qualidade quanto projetar musicalmente a cidade fora do município. Assim, em seus dois anos de existência, a Orquestra participou da maior parte dos grandes eventos da cidade: Bourbon Jazz Festival, Flip, Festivais do SESC como o projeto “Poetas da Terra”ou ainauguração da nova sede da entidade em Paraty, o Festival Viva Verão, o Festival da Cachaça, Festival Duas Estações Musicais da Casa da Cultura, o Carnaval de rua, entre outros. A Orquestra Popular de Paraty foi uma das grandes atrações do Festival Viva Verão 2016 na cidade. Em 2016, a OPP se apresentou no Paraty Bourbon Jazz Festival, e no mesmo ano, inaugurou a nova sede do SESC Paraty, durante a Festa Literária Internacional (FLIP). Em 2017, a Orquestra participou das festividades do carnaval, apresentando seu próprio bloco de rua na cidade. Participaram das grandes manifestações culturais da cidade, se apresentando novamente na FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), no Festival da Cachaça e no Festival Duas Estações Musicais de Paraty, assim como no Réveillon 2018 na praça Santa Rita. Em dezembro de 2017, a Orquestra Popular levou a cultura de Paraty no 14o Festival Chorando Sem Parar de São Carlos (SP), onde teve uma participação de destaque e inaugurou uma parceria que será marcada pela vinda do Festival na cidade em Junho de 2018. 4 A Orquestra Popular planeja ainda aumentar em tamanho (integração de cordas e coro) e além de arranjar, apresentar e gravar musicas locais e próprias, perseguir objetivos mais amplos como acompanhar artistas, pretende realizar oficinas e encontros, e divulgar o patrimônio cultural na cidade e pelo pais afora.

INTEGRANTES:

Matias Capovilla: Arranjos e direção musical

Jerome Charlemagne: Saxofones, arranjos e direção musical

Rogério Custodio: Flautas e direção executiva

Edu Moreno Saxofone Soprano e Flautas, arranjos

Clecio Julio Braga – Trombone

Edson Silva – Bateria

Antonio Barker: piano

Rhandal Oliveira: Baixo

Jonathan Andreolli: Percussão

Participação especial: Bell Brazil e Jadson Fernandes (voz) e Carol d’Avila (Flauta, sax alto, voz)

18h: Rubem Farias convida Live Foyn Friis (BRA/NOR) | Jazz

Rubem Farias convida Live Foyn Friis, uma das grandes revelações do Nordic Jazz para show em do Bourbon Festival Paraty. O multi instrumentista, Rubem Farias, é um criador de música multi-talentoso e um verdadeiro mestre do contrabaixo. Ele também é um brilhante compositor e arranjador. Sua música traz uma nova e fresca declaração contemporânea. Atualmente vivendo em Estocolmo, Suécia, Rubem Farias tem viajado o mundo fazendo turnês, workshops e ministrando master class, entre os mais recentes projetos, realizou shows com o novo show de sua Turnê “Morro dos Macacos” com Rubem Farias Quinteto, Os Reis do Samba Jazz, Banda Funk Brasil, Balaio Quartet, Randy Brecker, Mike Stern, Magnus Landgren, Nils landgren, Freedoms Trio, Filó Machado, Flavio Venturini, Leny Andrade, entre outros projetos por volta do mundo.

Sobre Live Foyn Friis: a norueguesa Live Foyn Friis viveu e estudou na Dinamarca. A partir daqui, ela explodiu no palco internacional com seu tipo pessoal de indie-jazz. A crítica do Jazz Special foi, suavemente, entusiasmada com seu álbum, Live Foyn Friis com Strings, onde a seção de cordas se torna suavemente parte de seu som. Já o seu lançamento de estréia, Joy Visible, foi nomeado para Melhor Álbum de Jazz Dinamarquês no Danish Music Awards. Ma

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  • Data: 21/05/2018 01:05
  • Alterado: 21/05/2018 01:05
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